A diretoria da Cooperativa dos Anestesiologistas de Sergipe (Coopanest/SE) participa na segunda-feira, 28, de mais uma audiência no Ministério Público do Estado (MPE). A reunião está agendada para às 11h30, para tratar sobre a renovação do contrato com a Fundação Hospitalar de Saúde (FHS), reajuste e situação com a referida fundação. Esta será a terceira audiência realizada este mês no MPE, com a participação da cooperativa. As duas anteriores aconteceu no dia 14, coordenadas pelos promotores Alex Maia e Antônio Forte Sousa, da Promotoria da Saúde.

A primeira reunião tratou da dívida do Hospital Cirurgia com a Cooperativa, onde foi proposto pelo diretor do hospital, Gilberto Santos, um parcelamento da dívida em seis vezes. Sendo este pagamento condicionado ao repasse do IpeSaúde. Uma nova audiência foi marcada para firmar um entendimento.

A segunda reunião foi para discutir a renovação de contrato de prestação de serviço da cooperativa com a Fundação Hospitalar de Saúde. Nesta reunião foi apresentado pelos representantes da FHS um Aditivo ao contrato com período de vigência até agosto de 2016.

Durante a discussão dos termos do aditivo, o promotor de justiça Alex Maia, questionou aos representantes da FHS como o aditivo iria vigorar até agosto se havia informações, em processos judiciais, que a Fundação seria extinta em 31 de janeiro de 2016. Como não houve resposta dos representantes e diante da preocupação manifestada pela direção da Coopanest, o promotor não deu continuidade a audiência e marcou uma outra para o dia 28, onde solicitou a presença do secretário de Estado da Saúde.

O presidente da Coopanest, Cárcio Porto, lamentou o ocorrido e que a Fundação tenha enviado representantes sem poder de decisão. “Eles enviaram um aditivo de última hora que não fala em reajuste, não trata do passivo com a cooperativa. Nós iríamos aproveitar para falar sobre os locais fechados no interior, mas infelizmente não foi possível porque essas pessoas não têm autonomia”, disse, ressaltando que os anestesiologistas estão trabalhando com o contrato vencido para não haver desassistência à população .