A cooperativa dos Anestesiologistas de Sergipe (Coopanest-SE) realizou neste sábado, 16, a doação de mais 40 kimonos ao projeto “A escola vai ao Batalhão de Choque”, que insere crianças e jovens carentes na prática do Judô. Essa é a segunda vez que o projeto recebe da Coopanest a doação desse material esportivo. A cooperativa já havia doado 35 kimonos, possibilitando a inserção de novos alunos na prática do esporte.

A entrega ocorreu em um momento especial do projeto: a cerimônia de troca de faixas dos alunos. O evento contou com a presença de familiares e amigos dos alunos, além de representantes da Coopanest e demais parceiros do projeto. O cabo Elvio Lisboa, instrutor responsável pelo projeto, agradeceu a parceria da Cooperativa dos Anestesiologistas com o projeto e a doação de mais kimonos.

“A gente fica feliz com esse incentivo valoroso da Coopanest, porque essas doações, não só dos kimonos como também da alimentação, vai fazer a diferença na vida de crianças carentes. A Coopanest é muito importante nessa parceria”, afirma Elvio.

Atualmente, 180 crianças participam do projeto “A escola vai ao Batalhão de Choque”, mas, segundo o cabo Elvio, há mais cem na fila de espera. Graças a doação da cooperativa essa fila será reduzida para sessenta. “A principal característica do Judô é ser um esporte educador e disciplinador. Então essa proposta da Polícia Militar, junto com a Coopanest e demais parceiros, é de fazer uma polícia preventiva. Temos hoje nesta cerimônia 120 crianças presentes. Se elas não estivessem no quartel estariam aonde, fazendo o que? Então a proposta do projeto é fazer com as crianças tenham a oportunidade de dar certo na vida”, complementa o cabo Elvio.

Para o superintendente do Sesi de Sergipe, Acrísio Campos, o sucesso alcançado pelo projeto é mérito de um conjunto de parceiros, onde cada um contribui da maneira que pode, fazendo os resultados surgirem mais rápido e com mais consistência.

“Cada parceiro que contribui com aquilo que tem condições, seja a Coopanest, o Sesi e a própria Polícia Militar, propicia uma qualidade de vida melhor para essas crianças e jovens. A atividade esportiva no contraponto da aula protege essas crianças de uma situação de risco, seja de violência ou de drogas, e de alguma coisa nociva que prejudique a vida delas”, o superintendente.

Durante o evento, o cabo Elvio fez um agradecimento especial ao Capitão da Choque, J. Luiz, um dos responsáveis pelo início da parceria entre a Coopanest e o projeto social da PM. “Danilo e Marta me procuraram e disse que queriam conhecer mais o trabalho desenvolvido por Elvio com essas crianças carentes. Então eles se prontificaram em conhecer o projeto e fazer uma doação de kimonos”, explicou o capitão, ressaltando a importância do projeto.

“Quantas crianças hoje estariam na ociosidade? E essa ociosidade torna-se um campo fértil para àquelas pessoas que andam à margem da sociedade, à margem da lei. Elas cooptam essas pessoas que estão sem fazer nada, que não tem um rumo, uma orientação. E o trabalho do professor Elvio é justamente esse, trazer essas crianças para um projeto social, iniciar a disciplina com eles por meio da prática esportiva, que é o judô, para que eles sejam pessoas melhores, mais preparadas e tenham consciência do que é cidadania e do que é respeito ao próximo”, enfatizou J. Luiz.