A Cooperativa dos Anestesiologistas de Sergipe (Coopanest-SE) realizou na tarde desta quarta-feira (5), doações de brinquedos, atividades recreativas e distribuição de lanches para crianças que fazem parte do Projeto Casinha de Jesus, localizado no bairro Santa Maria, em Aracaju e que faz parte da Comunidade Católica Servos e Servas da Santíssima Trindade. A ação foi realizada em comemoração ao Dia das Crianças, celebrado em 12 de outubro.
Ainda durante a ação, foi entregue pela Cooperativa um computador para a instituição, que atende atualmente cerca de 70 crianças nos períodos da manhã e da tarde, com reforço escolar, alimentação, evangelização, curso de informática, além de aulas de balé, artes e outras atividades.
De acordo com o anestesiologista e vice-diretor de Gestão, Tecnologia e Inovação, Cárcio Sobral Porto, esse é mais um ano que a cooperativa realiza doações para as crianças deste projeto social. “A gente vem há anos realizando esse evento no Dia das Crianças. Sabemos que passamos por um momento difícil durante a pandemia. Não realizamos presencial, mas enviamos a entrega dos brinquedos e cestas básicas. Agora a gente retorna e é uma satisfação realizar essa ação. É gratificante ver a alegria estampada no rosto das crianças. Gratidão por essa oportunidade que temos, como cooperativa, de vestir essa camisa para levar alegria para essa criançada”, destacou.
Neli Tavares, pedagoga e uma das coordenadoras da Casinha de Jesus, agradeceu a parceria da Cooperativa com a entrega dos brinquedos e a realização das atividades. “Todo ano a gente já fica esperando essa parceria, que colabora e muito com o nosso projeto. A gente tinha muita ajuda, mas depois da pandemia reduziu bastante e esse ano, só a Coopanest e uma escola, por enquanto, que nos procuraram para realizar essa atividade. A cooperativa é uma parceria muito forte, porque a gente já sabe que todo ano pode contar. E não é só brinquedo, é a recreação, a socialização e isso aqui para essas crianças é tudo. Só temos a agradecer”, destacou.
Ainda segundo a coordenadora, antes da pandemia, a Casinha de Jesus atendia mais de 150 crianças. “Há mais de 20 anos que a Casinha existe e fazemos um trabalho que ajuda no desenvolvimento cognitivo e mental das crianças. Depois da pandemia, a gente fez a opção de atender apenas as crianças menores. Quando a mãe ou a família procura a gente, é realizada uma visita para ver a realidade socioeconômica dela. Muitas vezes as famílias dessas crianças estão desempregadas, passando necessidade ou muitas delas são filhos de pais presos ou pais viciados em drogas e que os filhos são criados pelos avós”, disse, acrescentando ainda que para manter o projeto, a instituição conta com apoio de voluntários e alguns funcionários.